Os rastros de Iolanda
Enquanto os "especialistas" da Folha pedem cautela com delação premiada, um especialista ouvido pelo Globo confirmou a autenticidade, antecipada por O Antagonista, do e-mail clandestino de Dilma Rousseff, [email protected], e lembrou que...
Enquanto os “especialistas” da Folha pedem cautela com delação premiada, um especialista ouvido pelo Globo confirmou a autenticidade, antecipada por O Antagonista, do e-mail clandestino de Dilma Rousseff, [email protected], e lembrou que mensagens não enviadas permanecem salvas pelo Google no rascunho, podendo ser descobertas com mandados de busca e apreensão.
Coordenador do Centro de Tecnologia e Sociedade da FGV Direito Rio, Pablo Cerdeira explicou também o procedimento necessário para rastrear redes e computadores a partir dos quais os acessos foram feitos.
“O Ministério Público pede uma ação cautelar para o Google dizer quais IPs estavam vinculados a essa conta (de e-mail). IP é o número único de conexão para internet, que é mais ou menos igual ao CEP. O Google vai informar isso. Depois, para saber qual computador estava conectado, vão precisar de outra ordem contra provedores de conexão.”
Como comentou Paulo Celso Pereira em outra matéria do jornal:
“O Google certamente teve por algum período os registros dos IPs que acessaram a fatídica conta de e-mail, com dia e hora em que ela foi utilizada. Se for verdade o que está na delação, provavelmente entre esses endereços estão os usados pelas redes que atendiam aos palácios da Alvorada e do Planalto. E o serviço de processamento do governo, por sua vez, pode saber inclusive qual máquina foi usada.”
Dilma deve estar mesmo bolada.
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