Vacina da Fiocruz recebe aval de Comissão de Biossegurança; ainda falta Anvisa
Uma comissão técnica do Ministério da Ciência e Tecnologia aprovou por unanimidade nesta sexta (15) a liberação comercial da vacina da Fiocruz, desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford...
Uma comissão técnica do Ministério da Ciência e Tecnologia aprovou por unanimidade nesta sexta (15) a liberação comercial da vacina da Fiocruz, desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.
A aprovação pela Comissão Técnica Nacional em Biossegurança (CTNBio) é necessária quando a vacina ou medicamento são constituídos por organismo geneticamente modificado.
A comissão, com 54 cientistas, não precisa avaliar a Coronavac, que é feita com tecnologia mais tradicional, sem organismos geneticamente modificados.
O trabalho da CTNBio é focado em segurança e não substitui o da Anvisa. A qualidade da vacina é avaliada apenas pela Anvisa.
Paulo Barroso, presidente da comissão, explicou em coletiva de imprensa que a vacina da Fiocruz foi feita a partir de um vírus de chimpanzé que não é patogênico naturalmente aos humanos. Foi inserido no vírus de chimpanzé o gene ‘spike’ (espinho) do novo coronavírus, o que induz a produção da proteína ‘spike’ e portanto as defesas do organismo.
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