Pfizer rebate Pazuello
A Pfizer acaba de soltar uma nota para rebater as declarações de Eduardo Pazuello, que disse que o governo não comprou vacinas da empresa por causa das exigências impostas por ela...
A Pfizer acaba de soltar uma nota para rebater as declarações de Eduardo Pazuello, que disse que o governo não comprou vacinas da empresa por causa das exigências impostas por ela.
Segundo a nota, a Pfizer disse que as cláusulas apresentadas ao Ministério da Saúde “estão em linha” com os acordos fechados em outros países do mundo, “sendo que diversos países já começaram a vacinação, salvando vidas”.
“Estados Unidos, Japão, Israel, Canadá, Reino Unido, Austrália, México, Equador, Chile, Costa Rica, Colômbia e Panamá, assim como a União Europeia e outros países, garantiram um quantitativo de doses para dar início à imunização de suas populações, por meio de acordo que engloba as mesmas clausulas apresentadas ao Brasil.”
A Pfizer destaca que iniciou as tratativas com o governo brasileiro em junho de 2020 e fez diversas propostas até hoje.
“A Pfizer ainda aguarda a decisão do Governo Brasileiro para estabelecer um contrato de fornecimento, tendo como base as condições e os termos acordados e necessários para um acordo definitivo, com base nas doses ainda disponíveis para distribuição.”
Em coletiva nesta tarde, Pazuello criticou a oferta de poucas doses da Pfizer ao Brasil, dizendo que a compra “não resolveria o problema” do país.
A empresa, porém, afirma que ofereceu 70 milhões de doses de seu imunizante, com entrega a partir de dezembro de 2020.
“A disponibilidade e cronograma de entrega das doses para o país depende da data do fechamento do contrato de fornecimento diante da alta procura por doses e de contratos com outros países ainda em andamento. Vale reforçar que a Pfizer encaminhou três propostas ao governo brasileiro, para uma possível aquisição de 70 milhões de doses de sua vacina, sendo que a primeira proposta foi encaminhada pela companhia em 15 de agosto de 2020 e considerava um quantitativo para entrega a partir de dezembro de 2020.”
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