Secretário da Receita, mas pode chamar de “nosso Barroso”
José Barroso Tostes Neto foi indicado para substituir Marcos Cintra no comando da Receita Federal em setembro de 2019. Um mês depois, o Senado aprovou a reforma da Previdência com forte apoio de Davi Alcolumbre - que se tornou interlocutor privilegiado de Paulo Guedes...
José Barroso Tostes Neto foi indicado para substituir Marcos Cintra no comando da Receita Federal em setembro de 2019. Um mês depois, o Senado aprovou a reforma da Previdência com forte apoio de Davi Alcolumbre – que se tornou interlocutor privilegiado de Paulo Guedes.
Em 2015, quando Alcolumbre era só mais um senador, Tostes compareceu a uma audiência na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, para discutir a reforma do ICMS.
“Imaginamos que, se isso não for resolvido no longo prazo, o ICMS tenderá a zero, tenderá matematicamente a zero. Essa é a realidade que nós vivenciamos hoje, provocando cada vez mais colapso nas finanças e no equilíbrio fiscal dos Estados porque é a principal fonte de receita dos Estados”, afirmou o então coordenador dos Secretários Estaduais de Fazenda do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).
Em determinado momento da audiência, Alcolumbre pediu um aparte.
“Só para fazer um parêntese à palavra do nosso Barroso, solicitar à Comissão, a V. Exª, como relator, que pudesse marcar uma agenda no domingo, agora, com o governador Beto Richa, para que o nosso senador Walter Pinheiro possa participar do almoço lá, no domingo”, afirmou o democrata.
O último senador que usou essa linguagem com uma autoridade foi Ciro Nogueira com nosso Kassio Marques.
Ontem, Crusoé mostrou que a Receita abriu investigação interna para apurar as alegações da defesa de Flávio Bolsonaro de que uma suposta “organização criminosa” teria produzido relatórios ilegalmente destinados a incriminar o senador e seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
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