Aval do Reino Unido à vacina da AstraZeneca deve agilizar aprovação na Anvisa
A médica Lily Yin Weckx, coordenadora do Centro de Referência de Imunobiologia Especial da Unifesp e responsável por coordenar o estudo clínico da vacina no Brasil, disse ao Estadão que o aval do Reino Unido à vacina da AstraZeneca deve facilitar a análise por parte da Anvisa...
A médica Lily Yin Weckx, coordenadora do Centro de Referência de Imunobiologia Especial da Unifesp e responsável por coordenar o estudo clínico da vacina no Brasil, disse ao Estadão que o aval do Reino Unido à vacina da AstraZeneca deve facilitar a análise por parte da Anvisa.
“Como a agência reguladora do Reino Unido é de grande prestígio – foi também a 1ª a aprovar a da Pfizer -, isso facilita a análise de outras agências.”
Ela também explicou a confusão nos testes da fase 3 do imunizante.
“O que aconteceu é que trouxe uma análise combinada de vários estudos no Reino Unido e no Brasil. E dentro desses estudos, um grupo recebeu meia dose como 1ª dose e depois uma 2ª dose plena. E este grupo apresentou eficácia de 90%. Outro grupo, que recebeu as duas doses cheias, apresentou 62%. Tivemos de analisar. Muito provavelmente, o intervalo entre as duas doses no 1º grupo (que tomou meia e uma) foi maior do que o do 2º grupo. No 1º, foi de cerca de três meses e no 2º, de um mês. Pode ser que isso tenha influenciado, por isso continuamos com a avaliação. Por isso, o órgão regulatório do Reino Unido aprovou a vacina em duas doses cheias, mas com espaço de até três meses.”
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