Guedes admite possibilidade de estender auxílio emergencial
Paulo Guedes admitiu há pouco, em coletiva, que o governo pode pedir a prorrogação do decreto de calamidade pública e do auxílio emergencial...
Paulo Guedes admitiu há pouco, em coletiva, que o governo pode pedir a prorrogação do decreto de calamidade pública e do auxílio emergencial.
Segundo o ministro, esse seria o plano B da Economia. “Hoje, o plano A é a doença cedendo e a economia voltando. O Brasil está de volta às reformas estruturais e de volta à normalidade”, disse.
“A resposta que eu sempre dei foi a seguinte: nunca podemos usar a doença como uma desculpa para a irresponsabilidade fiscal. Mas, por outro lado, se houver um revigoramento da pandemia e uma segunda onda clara — quem indica isso é a Saúde –, havendo isso, evidentemente temos que ter uma ação tão fulminante e decisiva como houve da primeira vez.”
Para Guedes, o valor de R$ 600 definido pelo Congresso no início da pandemia fez a economia voltar “mais forte”, mas reduziu o espaço fiscal para a prorrogação do coronavoucher.
“Se você pega o oxigênio e usa todo de uma vez, depois falta. Quando calibramos em torno de R$ 200, imaginava que a Câmara levaria para R$ 300, R$ 400. Você teria mais tempo, um horizonte mais longo de cobertura. Quando coloca em R$ 600, o impacto é forte, economia volta mais forte, mas você tem menos espaço fiscal.”
Guedes disse que, se o Brasil estiver em uma segunda onda, o governo sabe o que fazer. “Vamos fazer o que deu certo, e não vamos fazer o que não funcionou bem.”
E concluiu:
“A grande esperança é a vacinação em massa, para garantir o retorno seguro do trabalho. Aí o Brasil vai bater as duas asas e vai embora.”
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