Anvisa defende considerar ‘geopolítica’ em aval a uso emergencial de vacinas
Na mesma nota em que estabeleceu um prazo de 10 dias para autorizar o uso emergencial de vacinas contra Covid-19, a Anvisa defendeu que a "geopolítica" seja levada em conta nessa decisão...
Na mesma nota em que estabeleceu um prazo de 10 dias para autorizar o uso emergencial de vacinas contra Covid-19, a Anvisa defendeu que a “geopolítica” seja levada em conta nessa decisão, observa o Valor.
Segundo o comunicado da agência, é preciso levar em conta “a potencial influência de questões relacionadas à geopolítica que podem permear as discussões nacionais e eventualmente decisões estrangeiras relacionadas à vacina da Covid-19”.
A Coronavac —vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan de São Paulo, — é citada especificamente na nota.
De acordo com a Anvisa, “há o risco ainda de que países coloquem interesses nacionais em primeiro lugar na garantia de acesso a uma vacina para seus próprios cidadãos, criando potencial de corromper o rigor com que as vacinas candidatas contra a Covid-19 são avaliadas para autorização de uso de emergência”.
Como destacamos mais cedo, a agência afirmou que “os critérios chineses para concessão de autorização de uso emergencial na China não são transparentes”.
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