Duas vezes delator
Os advogados de Lula e os blogueiros da ORCRIM, para tentar demonstrar que Léo Pinheiro foi obrigado a delatar, citam continuamente uma reportagem da Folha de S. Paulo segundo a qual a Lava Jato se recusou a assinar um acordo com o presidente da OAS porque ele poupou o Brahma.A reportagem é mentirosa...
Os advogados de Lula e os blogueiros da ORCRIM, para tentar demonstrar que Léo Pinheiro foi obrigado a delatar, citam continuamente uma reportagem da Folha de S. Paulo segundo a qual a Lava Jato se recusou a assinar um acordo com o presidente da OAS porque ele poupou o Brahma.
A reportagem é mentirosa.
Léo Pinheiro entregou Lula e, mesmo assim, Rodrigo Janot mandou rasgar seus anexos.
Leia o que publicou a Veja em agosto de 2016, dois meses depois da reportagem da Folha de S. Paulo:
“VEJA teve acesso ao conteúdo integral de sete anexos que o procurador-geral decidiu jogar no lixo. Eles mencionam o ex-presidente Lula, a campanha à reeleição da presidente afastada Dilma Rousseff e, ainda, dois expoentes do tucanato, o senador Aécio Neves e o ministro José Serra. A gravidade das acusações é variável. Para Lula, por exemplo, as revelações de Léo Pinheiro são letais. Lula é retratado como um presidente corrupto que se abastecia de propinas da OAS para despesas pessoais. O relato do empreiteiro traz à tona algo de que todo mundo já desconfiava, mas que ninguém jamais confirmara: Lula é o verdadeiro dono do famoso tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo — comprado, reformado e mobiliado com dinheiro de uma conta em que a OAS controlava as propinas devidas ao PT”.
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