Viva a inflação
“Da mesma forma como a ajuda emergencial elevou a popularidade de Bolsonaro, seu encerramento deve derrubá-la”, diz Affonso Celso Pastore. “Como reagirá o presidente diante de uma ‘queda inesperada’ de sua popularidade...
“Da mesma forma como a ajuda emergencial elevou a popularidade de Bolsonaro, seu encerramento deve derrubá-la”, diz Affonso Celso Pastore.
“Como reagirá o presidente diante de uma ‘queda inesperada’ de sua popularidade, com a taxa de desemprego elevada, a economia estagnada e com uma inflação de alimentos que corrói o poder aquisitivo das classes de renda mais baixas junto às quais era popular?
Optará pela obediência ao teto de gastos ou terá preferência por gastar, aumentando sua popularidade? A esperança de que ele não embarque em uma nova aventura expansionista não se deve ao seu discernimento, que em matéria de economia é reconhecidamente baixo, e sim ao medo de ser punido pela depreciação cambial, que eleva a inflação.”
O Brasil está tão ferrado que nossa única esperança é a inflação.
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