Covas diz que apoio de Russomanno não ‘nacionaliza’ campanha
Bruno Covas afirmou há pouco, em entrevista ao Valor, que o apoio de Celso Russomanno não "nacionaliza" sua campanha...
Bruno Covas afirmou há pouco, em entrevista ao Valor, que o apoio de Celso Russomanno não “nacionaliza” sua campanha.
Russomanno era o candidato de Jair Bolsonaro em São Paulo, mas perdeu o primeiro turno com 10,5% dos votos válidos.
“Não há nenhuma alteração em receber este ou aquele apoio, que são apoios de segundo turno, quando as pessoas se deparam com dois projetos e duas propostas e têm de escolher aquela que tem a mais familiaridade. Não tenho problema em receber este tipo de apoio. Não são apoios condicionados a tratar da questão nacional. Muito pelo contrário. A gente continua a focar a campanha nas questões locais.”
Segundo Covas, todas as eleições municipais desde a redemocratização mostram que não há relação entre os pleitos locais e os nacionais. “O eleitor, quando escolhe o seu prefeito e prefeita, está preocupado com o remédio no posto de saúde, na vaga em creche, no ônibus. Em nenhum momento ele vota pensando na formação de quadros para a eleição estadual ou nacional”, disse.
O prefeito ainda criticou Guilherme Boulos, que colocou Ciro Gomes, Fernando Haddad, Lula e Marina Silva em suas propagandas eleitorais.
“[Boulos radicaliza] A partir do momento que a gente vê o Haddad ao lado do Boulos dizendo ‘olha, quem presta está com a gente’. Esse é o tipo de radicalismo que não serve, não tem espaço na cidade de São Paulo. Não é porque a pessoa pensa diferente de mim que ela não presta. Querer classificar as pessoas como boas ou ruins, honestas ou desonestas pela forma como a qual ela pensa ou posiciona politicamente, isso é um radicalismo que não tem espaço na cidade de São Paulo.”
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