“Aproximar o governo de Angola e a população do país”
Benedicto Júnior, na sua delação à PGR, disse que a Odebrecht assinou um contrato de objeto fictício com a PVR, empresa do marqueteiro Paulo Vasconcelos, para repassar indiretamente 3 milhões de reais à campanha de Aécio Neves, em 2014. Pelo contrato, Vasconcelos deveria "aproximar o governo de Angola e a população do país"...
Benedicto Júnior, na sua delação à PGR, disse que a Odebrecht assinou um contrato de objeto fictício com a PVR, empresa do marqueteiro Paulo Vasconcelos, para repassar indiretamente 3 milhões de reais à campanha de Aécio Neves, em 2014. Pelo contrato, Vasconcelos deveria “aproximar o governo de Angola e a população do país”.
O delator também afirmou que a Odebrecht usou de artifício semelhante, em 2009 e 2010, para dar 1,8 milhão de reais à pré-campanha de Antonio Anastasia ao governo de Minas Gerais. O objeto fictício, nesse caso, foi “um plano estratégico de comunicação” para a empreiteira.
A assessoria de Paulo Vasconcelos disse a O Globo que “Os dois serviços relatados pelo delator foram efetivamente prestados pela PVR, como teremos possibilidade de comprovar ao longo da investigação”.
A assessoria de Aécio Neves, por sua vez, afirmou ao jornal que o senador “jamais solicitou qualquer tipo de apoio de forma ilegal”.
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