As mortadelas da Força Sindical (e da CUT) eram pagas pela Odebrecht
Alexandrino de Alencar contou à PGR que uma das suas missões na Odebrecht era "manter relação com o pessoal de sindicato". Com Paulinho, essa relação envolvia o financiamento dos eventos organizados pela Força Sindical nos dias 1º de maio na Paulista. "É um evento político em que ele leiloa automóveis, apartamentos...
Alexandrino de Alencar contou à PGR que uma das suas missões na Odebrecht era “manter relação com o pessoal de sindicato”.
Com Paulinho, essa relação envolvia o financiamento dos eventos organizados pela Força Sindical nos dias 1º de maio na Paulista.
“É um evento político em que ele leiloa automóveis, apartamentos…”, lembrou Alexandrino.
Eventos da CUT também eram financiados pela empreiteira, acrescentou o delator.
Os codinomes de Paulinho: “Boa Vista” e “Força”.
Em 2010, o sindicalista recebeu 200 mil reais de caixa dois para a sua campanha a deputado federal. Dois anos mais tarde, ele recebeu mais 500 mil reais “em doações legais”.
“Foi uma doação importante”, classificou o delator, porque a Odebrecht estava enfrentando problemas com greves em suas obras no Nordeste. A Força Sindical era a central que comandava aquela região.
Alexandrino relatou diversos encontros com representantes da Força Sindical e da CUT, acompanhados por Gilberto Carvalho, “para arrefecer essas coisas todas”. As greves e “o quebra-quebra” foram atenuados.
Mas Paulinho ajudava ainda mais. Assista (vale a pena):
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