“Ceboleiro” e “Cabeça chata”, o arrecadador do PMDB
Fernando Reis, da Odebrecht Ambiental, confirmou em sua delação que Sérgio Machado se apresentava como "arrecadador do PMDB"."Ele falava sempre do Romero, do Renan... e da importância de que a Odebrecht contribuísse."A cada dois meses, Fernando e Machado se reuniam para "fazer uma avaliação de como as coisas caminhavam"...
Fernando Reis, da Odebrecht Ambiental, confirmou em sua delação que Sérgio Machado se apresentava como “arrecadador do PMDB”.
“Ele falava sempre do Romero, do Renan… e da importância de que a Odebrecht contribuísse.”
A cada dois meses, Fernando e Machado se reuniam para “fazer uma avaliação de como as coisas caminhavam”, incluindo o andamento dos pagamentos das propinas.
Fernando contou à PGR que Sérgio Machado tinha nas planilhas pelo menos dois codinomes: Ceboleiro (“Porque uma vez ele estava almoçando uma salada coberta de cebolas”) e Cabeça Chata (“Eu me esqueci do ‘Ceboleiro’ e pelo fato de ele ser cearense, até de forma pejorativa, eu determinei ‘Cabeça Chata'”).
Aos procuradores, Fernando reclamou da “relação desproporcional” entre a Odebrecht e esse apoio ao PMDB via Sérgio Machado. Ele relatou que, em 2014, lembra de ter autorizado o pagamento de 9,5 milhões de reais e, naquele ano, o faturamento da Odebrecht Ambiental junto à Transpetro havia sido de 15 milhões de reais.
“Não era proporcional. E os investimentos privados na Transpetro não caminharam”, queixou-se o delator.
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