COMPRA DO TERRENO DO INSTITUTO FOI PEDIDO INDIRETO DE LULA
Marcelo Odebrecht reitera que Antonio Palocci era seu principal contato para os repasses de propina a Lula. Mas a compra do terreno para o Instituto Lula foi acompanhada por Paulo Okamotto e José Carlos Bumlai...
Marcelo Odebrecht reitera que Antonio Palocci era seu principal contato para os repasses de propina a Lula. Mas a compra do terreno para o Instituto Lula foi acompanhada por Paulo Okamotto e José Carlos Bumlai.
“Não consigo me lembrar se foi via Paulo Okamotto ou via Bumlai, foi um dos dois, mas com certeza depois eu falei com os dois. Eu deixei bem claro que se eu fosse comprar o terreno sairia do valor provisionado.”
“(Okamotto) veio dizer que o Bumlai e o Roberto Teixeira tinham fechado um terreno que queriam que fosse a sede futura do Instituto Lula e queriam que a gente comprasse e doasse. Eu falei que tinha acertado um valor que, em tese, era para ser doado todo para o Instituto Lula, ‘mas vocês ficam pedindo aos poucos… Se arrancando do provisionamento tudo bem’. Fui ao Palocci, ele disse sim.”
“Pedi a um amigo meu que comprasse o terreno pela empresa dele. A gente acabou não doando. Eles depois desistiram (do imóvel). Foi feito um débito e lá na frente tem um crédito ao saldo amigo.”
Segundo Marcelo, “Lula nunca me pediu (a reserva do dinheiro) diretamente. Essa informação eu combinei via Palocci. Óbvio que ao longo de alguns usos ficou claro que era realmente pro Lula.”
Confira a terceira parte do depoimento de Marcelo Odebrecht a Moro:
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