Campanha de Trump desiste de processo sobre votos no Arizona
Advogados da campanha de Donald Trump desistiram de um processo que pedia uma revisão de todas as cédulas depositadas no Dia da Eleição no Arizona, depois de constatarem que a margem de vitória de Joe Biden não pode ser revertida...
Advogados da campanha de Donald Trump desistiram de um processo que pedia uma revisão de todas as cédulas depositadas no Dia da Eleição no Arizona, depois de constatarem que a margem de vitória de Joe Biden não pode ser revertida.
A informação é da CNN americana.
A campanha de Trump havia entrado com o processo no sábado (7), alegando que alguns eleitores ficaram confusos no Dia da Eleição (3), e temiam que os votos fossem anulados se fossem classificados como ‘overvotes’ (‘votos em excesso’) pelas máquinas de contagem de votos.
O ‘voto em excesso’ acontece quando o eleitor marca mais de um candidato para um determinado cargo.
Segundo a rádio local KJZZ, uma petição no condado de Maricopa foi feita com a condição de que o número de ‘overvotes’ superasse a margem de vitória.
Até quinta-feira (12), foram identificados 191 ‘overvotes’ para candidatos à Presidência. Não foi informado quantos deles foram classificados assim incorretamente.
Nas contas da CNN, na tarde desta sexta-feira (13) a margem em favor de Biden no Arizona era de mais de 10 900 votos.
A defesa do condado de Maricopa, onde fica a cidade de Phoenix, argumentou nesta quinta (12) que a campanha de Trump não havia provado erros sistemáticos na forma com que os mesários lidaram com as cédulas rejeitadas pelas máquinas de tabulação.
Eles acrescentaram que a campanha de Trump pedia, na verdade, uma recontagem, o que é proibido no Arizona a menos que a diferença seja de 200 votos ou menos ou de 0,1% dos votos (o que for menor).
Os advogados de Trump argumentavam que não pediam uma recontagem, e sim uma contagem dos votos não-tabulados.
Hoje mais cedo, a CNN americana e o New York Times projetaram uma vitória de Biden no Arizona. O mesmo resultado havia sido projetado na madrugada de quarta-feira da semana passada (4) pela Fox News e pela Associated Press.
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