Advogados de Trump deixam caso na Pensilvânia
O escritório de advocacia Porter Wright Morris & Arthur, principal equipe no esforço da campanha de Donald Trump para semear dúvidas sobre o resultado da eleição na Pensilvânia, retirou-se abruptamente do caso...
O escritório de advocacia Porter Wright Morris & Arthur, principal equipe no esforço da campanha de Donald Trump para semear dúvidas sobre o resultado da eleição na Pensilvânia, retirou-se abruptamente do caso, informou hoje o New York Times.
“Os requerentes e o Porter Wright chegaram a um acordo mútuo de que os requerentes serão melhor atendidos se o Porter Wright se retirar do caso”, disse o escritório, em documento à Justiça.
Na segunda-feira (9), o jornal americano publicou uma reportagem descrevendo tensões internas no escritório. Alguns funcionários se diziam preocupados de que a equipe estaria sendo usada para prejudicar a integridade do processo eleitoral.
O Porter Wright, sediado em Columbus, no Ohio, recebeu pelo menos US$ 727 mil da campanha de Trump e do Comitê Nacional Republicano, de acordo com dados públicos.
Nesta semana, o escritório entrou com processo na Justiça alegando “irregularidades” nos votos para presidente na Pensilvânia, onde Biden lidera com mais de 50 000 votos de diferença. É deste processo que os advogados se retiraram hoje.
Antes disso, o Porter Wright já havia entrado com outras petições, contestando vários aspectos do processo eleitoral no estado. Ainda não se sabe se o escritório continuará representando a campanha de Trump nesses processos.
Ontem, agências do governo federal declararam em nota conjunta que “[n]ão há evidências de que nenhum sistema de votação excluiu ou perdeu votos, alterou votos ou foi de alguma forma comprometido”.
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