Quem corre por fora na briga pela sucessão de Maia
Mesmo sem Rodrigo Maia ter batido o martelo sobre se vai ou não tentar uma nova reeleição -- hoje inconstitucional --, o deputado do mesmo partido do atual presidente Elmar Nascimento tem conversado com líderes partidários para tentar viabilizar a sua candidatura...
Mesmo sem Rodrigo Maia ter batido o martelo sobre se vai ou não tentar uma nova reeleição — hoje inconstitucional –, o deputado do mesmo partido do atual presidente Elmar Nascimento tem conversado com líderes partidários para tentar viabilizar a sua candidatura.
As eleições internas na Câmara e no Senado serão em fevereiro do ano que vem.
No entorno de Elmar, a previsão é de que ele poderia ter apoios no DEM, no PSDB, no Podemos e no Cidadania. Avalia-se também chances de conquistar número razoável de votos no próprio PSL, que ainda não decidiu sobre a candidatura de Luciano Bivar, e na esquerda, que pode acabar decidindo a eleição, como noticiamos há pouco. Elmar também calcula que teria 90% dos votos da bancada da Bahia, seu estado.
A O Antagonista, ele não quis comentar o assunto, mas não negou que esteja se movimentando. Elmar ainda tenta fazer com que seja respeitado o acordo do início deste ano que o colocava no comando da importante Comissão Mista de Orçamento, até hoje não instalada.
O deputado Marcelo Ramos (PL), que, por exemplo, presidiu a comissão especial da reforma da Previdência e preside a comissão da PEC da prisão em segunda instância — que está parada desde o início da pandemia –, também acredita que pode surpreender correndo por fora.
“As variáveis de candidaturas avulsas e o tamanho de setores que não aderem automaticamente ainda influenciará nesse tabuleiro. Vamos aguardar. Na Câmara, ninguém é dono do voto de ninguém”, disse ele a este site.
Para ser eleito presidente da Câmara, o candidato ou a candidata precisa receber pelo menos 257 votos (com possibilidade de segundo turno) — a votação é secreta.
O deputado Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, é outro que não jogou a toalha, a despeito da polarização entre o grupo de Maia e o de Arthur Lira (PP), que aposta na vitória. Aliados dizem que ele não esconde a decepção com o apoio concretizado por Jair Bolsonaro a Lira — atualmente, Flávio e Carlos Bolsonaro estão no Republicanos.
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