“Na dúvida não podemos arriscar”, diz gerente da Anvisa sobre suspensão da Coronavac
Ao defender a interrupção do estudo clínico da Coronavac, o gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que a agência usou o princípio da precaução...
Ao defender a interrupção do estudo clínico da Coronavac, o gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que a agência usou o princípio da precaução.
“Com as informações que tínhamos aqui, fomos unânimes em determinar a suspensão imediata. Não poderíamos cometer o risco de que mais voluntários fossem vacinados sob o risco de termos eventos graves semelhantes. Usamos o princípio da precaução. Isso que tem pautado nosso trabalho. Não pode ser desmedida, não pode deixar de ser ponderada. Mas na dúvida não podemos arriscar”, disse o servidor, em entrevista à imprensa.
Ele afirmou ainda que não é somente o pesquisador ou o patrocinador da pesquisa que tem poder para suspender os testes. Ele disse que existe um comitê independente para decidir quando ocorrem eventos adversos graves, como a morte de um voluntário.
“As boas práticas clínicas determinam que não é somente o patrocinador ou o pesquisador que pode estabelecer relação de causalidade entre evento adverso grave e a vacinação. Por isso a necessidade de comitê independente de segurança, composto por pesquisadores de notório saber, que precisam avaliar esses dados de maneira independente. Não estão envolvidos na pesquisa, não são patrocinados pela pesquisa e não estão comprometidos com resultados da pesquisa.”
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