“A Lava Jato desempenha papel crucial na estratégia golpista”
Durante o debate do 6° Congresso do PT, a corrente de Lula apresentou um documento atacando a Lava Jato e pedindo “solidariedade aos companheiros injustamente presos”...
Durante o debate do 6° Congresso do PT, a corrente de Lula apresentou um documento atacando a Lava Jato e pedindo “solidariedade aos companheiros injustamente presos”:
“A Lava Jato desempenha papel crucial na estratégia golpista.
Tem funcionado como mecanismo de contrapropaganda para mobilização das camadas médias, em associação com os monopólios da comunicação. Expressa, por fim, o alinhamento de diversos grupos do aparato repressivo estatal – delegados, procuradores e juízes – com o campo reacionário, coniventes direta ou indiretamente com as manobras do impeachment.
Permanecem na ordem do dia, cada vez com mais intensidade, a necessidade de denunciar os abusos cometidos pela Operação Lava Jato e sua natureza arbitrária, a solidariedade aos companheiros injustamente presos e a defesa do ex-presidente Lula contra tentativas de afastá-lo arbitrariamente da disputa eleitoral.
A corrente de Markus Sokol foi mais longe: pediu a soltura de José Dirceu, João Vaccari Neto e Antonio Palocci.
Diz seu documento:
“A Lava Jato aprofundou o processo de ataque que visa ao PT e ao companheiro Lula, mesmo se inevitavelmente toque setores de classe dominante. Ninguém deve se confundir sobre o que está em jogo, que é a instalação de ‘regime de exceção’.
A ‘República de Curitiba’ mantém dirigentes do PT presos há mais de ano, alguns sequer condenados, no ‘regime de exceção’ que vai se instalando no país, com graves ameaças ao companheiro Lula.
Seria um grave erro fazer o jogo do juiz Moro, e contornar o problema, buscando uma ‘comissão especial’, com ‘tribunal de honra’, para punir alguns petistas ‘culpados’ por indicação de delatores manipulados por juízes, procuradores e policiais, quando os presos não tem sabidamente liberdade para se defender. Na verdade, o PT deveria exigir a liberdade para os seus presos políticos, Zé Dirceu, Vaccari, e Palocci”.
A corrente de Carlos Árabe, por sua vez, disse que não reconhece “os julgamentos ilegais” da Lava Jato:
“Não é menos importante a luta contra a criminalização do partido pela Lava Jato.
Nesta campanha pública contra a criminalização, terá um lugar central a defesa da legitimidade da liderança de Lula, realizada nacional e internacionalmente, e articulada à sua candidatura à presidência. Quanto mais avançada e mais popular for esta candidatura, mais dificuldades terão os golpistas para realizar o seu objetivo de criminalização da esquerda.
Não reconhecemos os julgamentos ilegais e acusações não-factuais promovidas pela operação Lava Jato”.
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