Feira e Xepa podem desmentir a Veja
Merval Pereira elencou mais um ponto que a delação de João Santana e Mônica Moura vai elucidar:"Os depoimentos de João Santana e Monica servirão também para reafirmar ou desmentir uma declaração de Hilberto Mascarenhas feita em sua delação premiada. Mascarenhas, que a partir de 2006 se tornou chefe da área de propinas da Odebrecht, afirmou que a empreiteira evitava pagar propina em dólar e nos Estados Unidos...
Merval Pereira elencou mais um ponto que a delação de João Santana e Mônica Moura vai elucidar:
“Os depoimentos de João Santana e Monica servirão também para reafirmar ou desmentir uma declaração de Hilberto Mascarenhas feita em sua delação premiada. Mascarenhas, que a partir de 2006 se tornou chefe da área de propinas da Odebrecht, afirmou que a empreiteira evitava pagar propina em dólar e nos Estados Unidos.
“Não só não pagava nos Estados Unidos como a gente propunha sempre a quem tinha que receber dinheiro no exterior que recebesse em euro. É uma boa moeda e não passa pelo Fed americano.”
Até onde se sabe, foram em paraísos fiscais todos os pagamentos feitos a Feira e Xepa, codinomes dos dois responsáveis pelo marketing político do PT no Brasil e nos países vizinhos, onde também a influência das ilicitudes da Odebrecht está sendo questionada, por desvirtuarem as eleições presidenciais, numa ação conjunta da empreiteira com o PT para ajudar governos amigos.
Essa confirmação de que a Odebrecht não usava o sistema bancário dos Estados Unidos para pagar seus subornos pode desmentir a reportagem da revista Veja desta semana, que atribui pagamento de propinas ao senador Aécio Neves em uma conta bancária em Nova York em nome de sua irmã Andrea Neves.”
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