As eleições deste ano nos EUA serão as mais caras da história. São projetados quase US$ 14 bilhões em gastos, sendo US$ 6,6 bilhões só na eleição presidencial.

Os cálculos são do Center for Responsive Politics e foram publicados na última quarta-feira (28).

Um grande fluxo de doações nos últimos meses, impulsionado por corridas eleitorais apertadas na Casa Branca e em várias cadeiras no Senado, fez os gastos passarem semanas antes do Dia da Eleição uma projeção anterior de US$ 11 bilhões.

Em 2016, o gasto da corrida presidencial foi de cerca de US$ 2,3 bilhões. A de 2012 foi um pouco mais cara: US$ 2,6 bilhões. A eleição deste ano vai custar mais que as duas anteriores juntas.

Joe Biden será o primeiro candidato da história a arrecadar US$ 1 bilhão.

Até 14 de outubro, a campanha de Biden havia arrecadado US$ 938 milhões, contra US$ 596 milhões de Trump. Além dos gastos das campanhas oficiais, existem os gastos dos chamados super PACs, que não podem doar diretamente aos candidatos, mas podem arrecadar e gastar sem limites.

Além da corrida à Casa Branca, na eleição deste ano estão em disputa 11 vagas para governador, 35 vagas no Senado e todas as 435 vagas na Câmara dos Deputados.

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