“Je suis Charlie”. O Antagonista é Charlie. Você é Charlie
Em Paris, assim como nas principais cidades francesas, milhares de pessoas estão se reunindo nas grandes praças, para homenagear os mortos no atentado ao jornal Charlie Hebdo. Muitos carregam cartazes com a frase "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie") -- uma forma de manifestar também a defesa de princípios pétreos da democracia francesa e ocidental: as liberdades de imprensa, de opinião e de expressão.
Em Paris, assim como nas principais cidades francesas, milhares de pessoas estão se reunindo nas grandes praças, para homenagear os mortos no atentado ao jornal Charlie Hebdo. Muitos carregam cartazes com a frase “Je suis Charlie” (“Eu sou Charlie”) — uma forma de manifestar também a defesa de princípios pétreos da democracia francesa e ocidental: as liberdades de imprensa, de opinião e de expressão. Ao contrário do Brasil, ninguém aqui culpabiliza as vítimas. Porque tais liberdades pressupõem as críticas mais violentas e mordazes.O jornal Charlie Hebdo zombava do Islã, da Igreja Católica, dos políticos de todas as correntes, do Exército.
Liberdades que igualmente estão ameaçadas no Brasil, por uma esquerda incapaz de conviver com a crítica e a diferença de ponto de vista. Por uma esquerda que deseja matar jornalistas independentes com a letra de lei e por meio de terroristas da escrita.
“Prefiro morrer de pé a viver de joelhos”, disse o chargista Stéphane Charbonnier. O nome disso é coragem. O nome disso é honra. Ele morreu de pé. O Antagonista é Charlie. Você é Charlie.
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