MPF cobra R$ 800 milhões em novas ações da Greenfield
Os procuradores da força-tarefa da Operação Greenfield ajuizaram ações de improbidade administrativa contra 13 acusados de fraudes com dinheiro dos fundos de pensão Funcef, Previ e Petros. Eles cobram R$ 800 milhões dos acusados, como ressarcimento dos prejuízos causados aos pensionistas e indenização por danos morais coletivos...
Os procuradores da força-tarefa da Operação Greenfield ajuizaram ações de improbidade administrativa contra 13 acusados de fraudes com dinheiro dos fundos de pensão Funcef, Previ e Petros. Eles cobram R$ 800 milhões dos acusados, como ressarcimento dos prejuízos causados aos pensionistas e indenização por danos morais coletivos.
Segundo os procuradores, por influência dos acusados, os fundos de pensão compraram, entre 2011 e 2016, ações de empresas brasileiras da cadeia produtiva da indústria de petróleo e gás. Nesse contexto, investiram R$ 275 milhões do FIP Brasil Petróleo 1, um fundo de participações, o que resultou em perdas para os pensionistas do Petros, Previ e Funcef.
Para os integrantes da força-tarefa da Greenfield, ao aprovarem a aquisição das cotas do FIP BP1, os gestores dos fundos de pensão foram irresponsáveis, não respeitaram princípios de segurança e rentabilidade e nem normas internas dos próprios fundos. A falta de análise séria dos riscos envolvidos nas aplicações expôs os participantes a prejuízos desnecessários e evitáveis.
Veja a lista dos acusados:
Renê Sanda;
Ricardo José da Costa Flores;
Marco Geovanne Tobias da Silva;
Wagner Pinheiro de Oliveira;
Luís Carlos Fernandes Afonso;
Carlos Fernando Costa;
Newton Carneiro da Cunha;
Manuela Cristina Lemos Marçal;
Carlos Augusto Borges;
Carlos Alberto Caser;
Demósthenes Marques;
Humberto Pires Rault Vianna de Lima;
Antônio Bráulio de Carvalho;
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