Bolsonaro recicla plano de campanha para dizer que tem ‘projeto de país’
Jair Bolsonaro publicou hoje, por decreto, uma tal "Estratégia de Desenvolvimento" para os próximos 12 anos. O projeto repete diretrizes do plano de governo apresentando na campanha eleitoral e faz projeções econômicas considerando a aprovação de reformas que foram adiadas pelo próprio Palácio do Planalto...
Jair Bolsonaro publicou hoje, por decreto, uma tal “Estratégia de Desenvolvimento” para os próximos 12 anos.
O projeto repete diretrizes do plano de governo apresentando na campanha eleitoral e faz projeções econômicas considerando a aprovação de reformas que foram adiadas pelo próprio Palácio do Planalto.
Em um cenário de referência, o governo projeta crescimento econômico de 19,1% do PIB até 2031. Num cenário otimista, o avanço poderia ser de 37,2%, desde que aprovadas “reformas macrofiscais”.
Minimizando o cenário pandêmico, a Estratégia fala em “consolidar um ajuste fiscal de longo prazo que reduza a relação entre a dívida pública e o PIB e permita a manutenção da estabilidade econômica”.
No texto, o governo estabelece metas para aumentar a estimativa de vida dos brasileiros, de 76,3 anos para 78,7; e elevar o percentual de adolescentes com ensino fundamental, de 78,4% para 95,4%. Há apenas descrições genéricas sobre como atingir esses resultados.
No capítulo sobre direitos humanos, repete a bandeira eleitoral de “promover o direito à vida, desde a concepção até a morte natural, observando os direitos do nascituro, por meio de políticas de paternidade responsável, planejamento familiar e atenção às gestantes”.
Da mesma forma, fala em “fomentar a participação da família como corresponsável pelo dever da promoção da educação, respeitando os direitos dos pais ou responsáveis pelos alunos e assegurando a neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado.”
É só nhé, nhé, nhé.
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