Dirceu embolsou propina até maio deste ano
O Estadão conta que "os investigadores da Lava Jato encontraram indícios de que José Dirceu continuou a operar os contatos para recebimento de propinas com o lobista Milton Pascowitch, por intermédio de terceiros, até maio deste ano".No pedido de prisão de Dirceu e seu grupo, a Procuradoria afirma que o lobista Fernando de Moura e seu irmão Olavo recebiam propina em espécie “no interesse de Dirceu”...
O Estadão conta que “os investigadores da Lava Jato encontraram indícios de que José Dirceu continuou a operar os contatos para recebimento de propinas com o lobista Milton Pascowitch, por intermédio de terceiros, até maio deste ano”.
No pedido de prisão de Dirceu e seu grupo, a Procuradoria afirma que o lobista Fernando de Moura e seu irmão Olavo recebiam propina em espécie “no interesse de Dirceu”.
O MPF informa que “há registros bem recentes de visitas de Olavo à residência de Milton (até 13 de maio de 2015), sendo que o próprio Milton afirmou que entregava dinheiro em espécie a integrantes do grupo na sua residência, além de registros de ligações telefônicas entre Milton e Olavo (até 9 de dezembro de 2014)”.
Bob Marques, o homem da mala de Dirceu, “fez pedidos de propina” em nome do ex-chefe, afirmou Pascowitch.
“Há registros de ligações telefônicas de Roberto com Milton até pouco tempo atrás (até novembro de 2014), além de registros de visitas de Roberto a Milton no período de 3 de abril de 2014 a 27 de novembro de 2014″.
Um elemento de prova apresentado ao juiz Sergio Moro é um e-mail trocado entre Pascowitch e uma terceira pessoa em que o operador “indica conta para depósito de valores em favor de Dirceu. Embora o e-mail refira à TED ocorrida em 13 de fevereiro de 2014, a mensagem é de 12 de dezembro de 2014, a indicar a contemporaneidade do relacionamento de Milton, operador de propina da Diretoria de Serviços da Petrobrás, e Dirceu”.
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