“Se isso faz de nós um pária internacional, então que sejamos esse pária”
Ernesto Araújo disse nesta quinta-feira (22) que o Brasil está disposto a ser um 'pária internacional' se for pela defesa da 'liberdade'...
Ernesto Araújo disse nesta quinta-feira (22) que o Brasil está disposto a ser um ‘pária internacional’ se for pela defesa da ‘liberdade’.
A declaração foi na cerimônia de formatura da nova turma de diplomatas do Instituto Rio Branco.
“Nos discursos de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas deste ano, por exemplo, os presidentes Bolsonaro e Trump foram praticamente os únicos a falar em liberdade. Naquela organização que teria sido, que foi fundada no princípio da liberdade, mas que a esqueceu. Sim, o Brasil hoje fala em liberdade através do mundo. Se isso faz de nós um pária internacional, então que sejamos esse pária”.
Araújo acrescentou: “Talvez seja melhor ser esse pária deixado ao relento, do lado de fora, do que ser um conviva no banquete do cinismo interesseiro dos globalistas, dos corruptos e semicorruptos”.
O ministro começou o discurso assim: “Quero expressar minhas condolências, de todos nós, pela perda de tantas vidas que têm ocorrido em função da Covid, e especialmente meus sentimentos pelo falecimento ontem à noite do querido senador Arolde de Oliveira. Faleceu no Rio de Janeiro aos 83 anos. E queria expressar as nossas condolências também por pessoas que faleceram de todas as doenças, de todas as causas, nesse mesmo período. Não apenas da Covid, obviamente”.
Araújo também atribuiu ao povo “cristão e conservador” a vitória de Bolsonaro na última eleição: “Severinos e Severinas que são cristãos e conservadores”. Foi uma referência ao patrono que a turma deste ano escolheu, João Cabral de Melo Neto, autor de Morte e Vida Severina.
O Artigo 1º da Carta das Nações Unidas define seus objetivos:
“1. Manter a paz e a segurança internacionais e, para esse fim: tomar, coletivamente, medidas efetivas para evitar ameaças à paz e reprimir os atos de agressão ou outra qualquer ruptura da paz e chegar, por meios pacíficos e de conformidade com os princípios da justiça e do direito internacional, a um ajuste ou solução das controvérsias ou situações que possam levar a uma perturbação da paz;
2. Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal;
3. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião; e
4. Ser um centro destinado a harmonizar a ação das nações para a consecução desses objetivos comuns”.
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