URGENTE: Alexandre de Moraes é o novo relator da investigação sobre Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes foi sorteado para sero novo relator do inquérito sobre a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Caberá a ele supervisionar a investigação no lugar de Celso de Mello...
O ministro Alexandre de Moraes foi sorteado para ser o novo relator do inquérito sobre a interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Caberá a ele supervisionar a investigação no lugar de Celso de Mello.
Moraes foi ministro da Justiça entre 2016 e 2017, durante o governo de Michel Temer. No governo Bolsonaro, tornou-se alvo de ataques de bolsonaristas e do próprio presidente.
Em abril, ele suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para o comando da PF. Com base nas declarações de Sergio Moro, considerou que a escolha do delegado por Bolsonaro era um desvio de finalidade.
Moraes também é relator do inquérito das fake news — que censurou O Antagonista e a Crusoé — e também da investigação sobre atos antidemocráticos, que apura a participação de militantes e deputados bolsonaristas na organização de protestos contra o Congresso e o STF.
Em junho, o ministro mandou prender a extremista Sara Winter. Em maio, ela fez um vídeo em frente ao STF conclamando manifestantes a acamparem em frente à casa dele, em São Paulo.
“A gente sabe onde o Alexandre de Moraes mora, a gente vai acampar lá na frente. Pessoal de São Paulo, saiam da Alesp [Assembleia Legislativa do Estado São Paulo], acampem na frente da casa do Alexandre de Moraes”, disse a militante. Meia dúzia de gatos pingados manifestaram-se em frente à porta do prédio do ministro, associando-o ao PCC.
A redistribuição foi feita hoje por ordem de Luiz Fux, que atendeu a pedido da defesa de Sergio Moro, que denunciou a interferência e também é investigado no caso.
A designação de Alexandre de Moraes impede que Kassio Marques, indicado por Bolsonaro para o lugar de Celso de Mello, o antigo relator, assuma a investigação.
O desembargador será sabatinado amanhã no Senado e só poderá tomar posse após ter o nome aprovado pela maioria dos senadores.
Deu ruim, Bolsonaro.
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