Coronavac teve efeito colateral leve em 35% dos testados, diz presidente do Butantan
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, acaba de divulgar, em coletiva, os resultados preliminares dos testes de segurança da Coronavac, a vacina chinesa da Sinovac, no Brasil...
O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, acaba de divulgar, em coletiva, os resultados preliminares dos testes da Coronavac, a vacina chinesa da Sinovac-Biotech, no Brasil.
Segundo o estudo, 35% das pessoas testadas sofreram algum efeito colateral leve. O resultado, disse Covas, mostra que a Coronavac é a vacina contra Covid-19 mais segura dentre as que estão em estágio mais avançado de desenvolvimento.
De acordo com a apresentação de Covas, o sintoma mais frequente entre os testados foi dor no local da injeção. Aproximadamente 18% das pessoas relataram o efeito colateral.
Entre os testados, 15% também relataram dor de cabeça –a segunda reação adversa mais frequente. Menos de 5% dos testados apresentaram diarreia, calafrios e náusea.
Segundo Covas, não foram apresentados efeitos colaterais grau 3 –os mais graves. Ao todo, 0,1% dos testados tiveram febre, sendo que nenhuma pessoa teve a temperatura corporal acima de 38,5ºC
“A vacina do Butantan é a mais segura em termos de efeitos colaterais. No total, em todos as 12 mil vacinações, ela tem uma ocorrência de efeitos colaterais, somando tudo, em 35%. Das demais vacinas [testadas no Brasil], nenhuma foi inferior a 75%.”
José Medina, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, disse que a eficácia da Coronavac ainda não pode ser mensurada.
“Primeiro, a vacina produziu anticorpos neutralizantes. Depois, mostrou segurança. E agora nós aguardamos o resultado da eficácia, que depende da incidência nos dois grupos: o controle e o de vacinados.”
A Coronavac é testada em 9 mil voluntários brasileiros, divididos em 16 centros de pesquisa em sete estados do Brasil.
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