Ministro da Defesa quer driblar o teto de gastos
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, defendeu uma manobra para que projetos militares não sejam incluídos no texto de gastos...
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, defendeu uma manobra para que projetos militares não sejam incluídos no texto de gastos.
Segundo reportagem da Folha, a ideia dele é estender a toda a área militar algo que já foi feito pela Marinha para comprar quatro navios sem se enquadrar nos limites impostos pelo teto, em 2019.
“A extensão da atuação já está no Ministério da Economia”, disse Azevedo durante evento do Instituto para Reforma das Relação entre Estado e Empresa. Segundo o ministro, o teto “não é confortável para seguir à risca [projetos estratégicos] ou ampliar o orçamento”.
De acordo com a Folha, a manobra da Marinha foi injetar capital na Emgepron, estatal de projetos navais, para que a compra de quatro fragatas leves, por US$ 1,6 bilhão, pudesse ser concluída sem que o valor ultrapassasse o teto de gastos, criado em 2017.
A manobra foi avaliada pelo TCU, mas aprovada com ressalvas, quando o tribunal aprovou as contas de 2019 do governo Bolsonaro.
No evento, Azevedo sugeriu a criação de uma Emgeprod, mudando o final da sigla de “projetos navais” para “projetos de defesa”. “Ela teria uma carteira não só da Marinha, mas do Exército e da Força Aérea”, disse.
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