Agamenon: “Bandido bom é bandido solto”
Apesar de ateísta fundamentalista ortodoxo praticante, sou obrigado a reconhecer que Deus é brasileiro. Conforme está no Genesis (a famosa banda de rock progressivo dos tempos bíblicos), o Criador fez o Céu e a Terra, as plantas e os animais, fez o homem e a mulher, fez o dia e a noite, fez o Paraíso e o Inferno, sendo que o Inferno ele resolveu localizar justamente no Brasil. Agora vocês entendem por que tem tanta queimada na Amazônia?...
Apesar de ateísta fundamentalista ortodoxo praticante, sou obrigado a reconhecer que Deus é brasileiro. Conforme está no Genesis (a famosa banda de rock progressivo dos tempos bíblicos), o Criador fez o Céu e a Terra, as plantas e os animais, fez o homem e a mulher, fez o dia e a noite, fez o Paraíso e o Inferno, sendo que o Inferno ele resolveu localizar justamente no Brasil. Agora vocês entendem por que tem tanta queimada na Amazônia?
O inferno brasileiro, além do calor insuportável e do impiedoso Capeta e do seu tridente pontiagudo, tem também o cheiro de enxofre, que serve para disfarçar um pouco o odor insuportável que emana de Brasília, a Capital Foderal, e das valas negras de um país que, em pleno século 21, não tem esgoto pra todo mundo. E, mesmo se tivesse, estaria tudo entupido, tantas são as mer$%%ˆ&*$#das em nível municipal, estadual e federal.
Já “tá ruim” pro mundo inteiro, da Dinamarca até o Zimbábue, mas o Brasil, sem muito esforço, consegue ficar pior que o resto da Humanidade. E mais: analisando o Brasil inteiro, a cidade do Rio de Janeiro, onde resido no meu Dodge Dart 73 enferrujado, ainda consegue ser pior que o Piauí (me refiro à revista, por favor), o que dá ao carioca a certeza de que vive literalmente na beirola do pavilhão reto-furicular global, e que a gente acreditava que fosse Niterói.
Mas nem tudo está perdido, ainda existe uma Criança Esperança! Uma locomotiva no fim do túnel! O juiz Narco Aurélio Mello devolveu a liberdade ao cidadão André do Rap, líder do PCC − Partido Correcional Criminal —, bandido de alta periculosidade, que tem uma “capivara” de mais de dez quilômetros. E por isso mesmo ele foi solto, todos sabem que a capivara não pode viver no cativeiro, é animal da nossa fauna traficante, protegido pelo IBAMA e pelo juiz de carreira Naso Aurélio Merla, primo do ex-primeiro usuário da Nação, Cheirando Collon de Mello.
Isso não é nada. Vem aí, direto do Piauí (me refiro, mais uma vez, à revista), o ministro Kassio Nunes, que tem PhD pela Faculdade do Siri Cozido, pós-doutorado na Universidade de Mombaça, curso de extensão latu sensuno Centro de Estudos da Samabaia-DF. Kassio tem notório saber em corte-e-cola, plágio e kibagem. Dono de um caráter duvidoso, Nunes confessa que é cascateiro, peteiro e patranheiro, mas só socialmente.
Para comemorar mais essa aquisição do STF – Supremo Tribunal de Frango —, o presidente Jair BolsoCentro fez questão de comer pizza na casa do Dias Toffoli. A polícia não apareceu. Já a milícia…
Graças a Deus (que é brasileiro, nascido no Crato), tudo volta ao normal em Brasília, com pandemia e tudo. Brasília não é deste planeta, nem sequer desta galáxia. Brasília é uma outra dimensão cósmica, um universo paralelo habitado por seres de outro mundo. Mundo do crime.
Mesmo assim, brasileiro não se conforma, vive reclamando e promovendo “barraco”. Que mal há em desfilar no Leblon só usando máscara na bunda num conversível?
Agamenon Mendes Pedreira é amigo do Kassio e do alheio, tanto faz.
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