Bittar rebate críticas ao Renda Cidadã e diz que esquerda está fula “porque perdeu protagonismo”
O senador Márcio Bittar (MDB), relator da Renda Cidadã, disse a O Antagonista que as propostas de financiamento do programa assistencial apresentadas hoje foram resultado do consenso ao qual governo e lideranças partidárias conseguiram chegar...
O senador Márcio Bittar (MDB), relator da Renda Cidadã, disse a O Antagonista que as propostas de financiamento do programa assistencial apresentadas hoje foram resultado do consenso ao qual governo e lideranças partidárias conseguiram chegar.
Para ele, “o ideal seria o governo apresentar também hoje a proposta de reforma tributária e a retomada da agenda reformista”, mas não houve acordo.
“Onde mexia tinha problema. Conseguimos o que foi possível.”
O senador não concorda que a ideia é “retirar dinheiro da educação”.
“Primeiro, a educação brasileira tem um monte de problema, menos de dinheiro. A educação não precisava do tanto de dinheiro a mais que nós demos com a aprovação do novo Fundeb. Segundo, tem alguma coisa mais importante para uma família que precisa de programa assistencial do que garantir o seu filho na escola? Manter um aluno na escola não é educação? Do que adianta ter um mundo de dinheiro para a educação, se um monte de famílias têm crianças fora da escola e trabalhando para ajudar em casa?”
Questionado sobre a expectativa para a aprovação dessa proposta, uma vez que vincular o Fundeb ao programa assistencial não deu certo quando da tramitação da PEC recentemente no Congresso, Bittar disse:
“As coisas evoluem. Dois anos antes da aprovação da reforma da Previdência, ninguém queria falar desse assunto.”
Para Bittar, as críticas “da esquerda” são em razão de “eles terem perdido o protagonismo” nesse tema.
“A esquerda queria apresentar programa de R$ 600. Aí não seria calote? Seria calote e má-fé, porque eles iam apresentar, mesmo sabendo que não seria possível, e dane-se o Brasil. Estão fulos da vida porque perderam o protagonismo.”
Quanto às críticas feitas por economistas, o senador provocou:
“Eu respeito o mercado, mas Deus para mim só tem um. Onde estava esse ‘Deus mercado’ que tudo vê e sente que não percebeu a besteira que o PT estava gestando em seus governos?”
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