Reduziu pena de Lula, anulou condenação de Paulo Preto e mandou Messer para domiciliar
Coordenador da comissão que iniciou hoje a revisão da Lei de Lavagem de Dinheiro, o ministro Reynaldo Soares coleciona decisões polêmicas envolvendo criminosos de colarinho branco, operadores e doleiros...
Coordenador da comissão que iniciou hoje a revisão da Lei de Lavagem de Dinheiro, o ministro Reynaldo Soares coleciona decisões polêmicas envolvendo criminosos de colarinho branco, operadores e doleiros.
Foi ele quem anulou a condenação de Paulo Preto a 145 anos de prisão por formação de quadrilha e peculato. O ministro do STJ seguiu o novíssimo entendimento do STF de que réus devem se manifestar depois dos delatores em alegações finais.
Soares também votou, com outros três colegas da 5ª Turma, pela redução da pena de Lula no caso do triplex, por corrupção e lavagem – de 12 anos e 1 mês de prisão para 8 anos, 10 meses e 20 dias de prisão.
Recentemente, o ministro mandou o megadoleiro Dario Messer para o regime de prisão domiciliar, seguindo determinação de Dias Toffoli, quando presidia o CNJ, que concedeu o benefício para presos do grupo de risco da Covid-19.
A propósito, o relator da revisão da Lei de Lavagem de Dinheiro é o desembargador Ney Bello, que suspendeu em agosto as investigações contra Paulo Guedes na Operação Greenfield. Ontem, ele votou pelo encerramento do caso. Ney Bello foi juiz instrutor no gabinete de Gilmar Mendes e dá aula no IDP.
Desembargador e ministro são do Maranhão e chegaram a Brasília com o apoio de José Sarney.
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