Mário Peixoto diz à Alerj que não tem ligação com o Iabas
O empresário Mário Peixoto não quer ser ligado ao Iabas e ao Instituto Unir Saúde. Ele pediu aos deputados estaduais do Rio que retirem do relatório do impeachment de Wilson Witzel trechos que digam que é o controlador das empresas...
O empresário Mário Peixoto não quer ser ligado ao Iabas e ao Instituto Unir Saúde. Ele pediu aos deputados estaduais do Rio que retirem do relatório do impeachment de Wilson Witzel trechos que digam que é o controlador das empresas.
As organizações sociais estão, segundo o MP, no centro do esquema de corrupção de Witzel. Elas foram contratadas pelo governo do Rio para fazer a gestão de hospitais de campanha para combate ao novo coronavírus.
De acordo com as investigações do MP do Rio, as empresas pagaram propina a Witzel por meio da contratação fraudulenta do escritório da primeira-dama, Helena. Em troca, a Secretaria de Saúde, comandada por Edmar Santos e Gabriell Neves, também acusados de corrupção, direcionou as licitações dos hospitais de campanha.
Mário Peixoto é outro dos acusados de pagamento de propina. No relatório do impeachment de Witzel, aprovado ontem, os deputados afirmam que o Iabas e o Unir Saúde são controladas pelo empresário.
Na petição enviada aos deputados, o advogado de Peixoto, Alexandre Lopes, diz que não há provas da ligação do empresário com as organizações sociais.
“Dirigentes do Iabas foram investigados pela Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, sofreram ordens judiciais em várias instâncias e nunca, verdadeiramente, se comprovou vinculação de qualquer natureza de Mario Peixoto com tal instituto”, diz o documento.
Segundo o advogado, “com o Instituto Unir não é diferente”. Na petição, ele afirma que quanto mais as investigações se aprofundam, mais se vê que Mário Peixoto não tem ligações com a organização social, mas o MP segue afirmando ter provas.
“Incumbe-se, então, Mario Peixoto de realizar o quase impossível exercício de provar o que não aconteceu, pois as distorções da realidade tem sido tamanhas, a teia de presunções da tal relevo, que se mostra imperioso penetrar no mérito da análise fática”, afirma a petição.
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