ONGs e agronegócio defendem destruição de equipamentos usados em crimes ambientais
O grupo Coalizão Brasil, que une mais de 200 ONGs e empresas de agronegócio, defende a destruição das máquinas e equipamentos utilizados por grileiros e outros criminosos ambientais...
O grupo Coalizão Brasil, que une mais de 200 ONGs e empresas de agronegócio, defende a destruição das máquinas e equipamentos utilizados por grileiros e outros criminosos ambientais.
A medida foi incluída em um documento, entregue hoje a Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão, Ricardo Salles e lideranças do Congresso. O Antagonista teve acesso ao relatório (veja a íntegra aqui).
Ao todo, como mostramos, o grupo apresentou seis propostas para combater o desmatamento na Amazônia. A primeira trata sobre a intensificação da fiscalização.
“Para retomar e intensificar ações de fiscalização é necessário apoiar e ampliar o uso de inteligência e expertise do Ibama, ICMBio e Funai, visando à responsabilização pelos ilícitos ambientais por meio da punição ágil, ampla e eficiente dos infratores. Nesse sentido, é importante o pleno cumprimento da lei vigente, incluindo a destruição no campo de equipamentos utilizados por criminosos ambientais. O uso de tecnologia para a execução dessa
ação é também de crucial importância.”
O fim da destruição de maquinário foi uma das demandas apresentadas por grileiros a Bolsonaro e Salles. Os fiscais do Ibama que participam da Operação Verde Brasil 2 chegaram a ser proibidos de dar um fim aos equipamentos.
No ano passado, em conversa com garimpeiros no Alvorada, Bolsonaro se comprometeu a tomar providências sobre o assunto.
“Quem é o cara do Ibama que está fazendo isso no estado lá? Se me derem as informações, eu tenho como…”, disse, sem completar a frase.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)