A conexão Barusco-Goés
Mario Goés informou aos investigadores da Lava Jato a existência de duas contas na Suíça em seu nome, na qual recebeu milhões de dólares do esquema montado na Diretoria de Serviços da Petrobras...
Mario Goés informou aos investigadores da Lava Jato a existência de duas contas na Suíça em seu nome, na qual recebeu milhões de dólares do esquema montado na Diretoria de Serviços da Petrobras.
A primeira, chamada Maranelle, foi criada entre 2004 e 2005 por uma intermediária de Pedro Barusco indicada por Julio Faerman. O volume movimentado na conta passou a ser tão grande – além da parte de Goés, também recebia as comissões de Barusco – que foi preciso abrir outra conta na Suíça, em 2008.
Denominada PHAD, ela tinha o objetivo de receber propinas de Barusco em contratos da Andrade Gutierrez e a Petrobras — pagas por meio da Zagope, uma subsidiária da empreiteira que atua em Angola. A Zagope depositou seis milhões de dólares na PHAD, zerada em 2011. O saldo foi transferido para uma conta do próprio Barusco, também na Suíça.
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