A semana que alvejou as candidaturas de Paes, Crivella e Cris Brasil
A semana termina com bombardeios em três candidaturas no Rio de Janeiro...
A semana termina com bombardeios em três candidaturas no Rio de Janeiro.
Na terça-feira, Eduardo Paes, o nome do DEM para a Prefeitura do Rio neste ano, virou réu por corrupção. O ex-prefeito foi alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito das investigações sobre pagamento de propina pela Odebrecht.
O “Nervosinho” nas planilhas da empreiteira, segundo o MP do Rio, recebeu R$ 10,8 milhões no caixa dois de sua campanha à reeleição, em 2012. Em troca da “doação”, Paes se comprometeu a favorecer a empreiteira em obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que aconteceram no Brasil. A denúncia foi recebida pela Justiça Eleitoral.
Ontem, Marcelo Crivella, candidato à reeleição pelo Republicanos, foi alvo de buscas no âmbito de um inquérito criminal que apura esquema de corrupção na Prefeitura do Rio: o suposto “QG da Propina”. O prefeito teve seu celular apreendido e a polícia foi à casa e ao gabinete dele.
A ação era um desdobramento da primeira fase da Operação Hades. As investigações, iniciadas no ano passado, partiram da delação do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela Câmbio, Desligo.
Hoje, foi expedido um mandado de prisão contra Cristiane Brasil, candidata do PTB. A filha de Roberto Jefferson foi alvo da segunda fase da Operação Catarata, que apura supostos desvios na área de assistência social. Os fatos teriam ocorrido entre 2013 e 2018, com desvios na ordem de R$ 30 milhões, ainda segundo os investigadores. Segundo o MP, Cris Brasil recebia propina em espécie.
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