ELEIÇÕES 2020: a corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte
A corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte tem o atual prefeito, Alexandre Kalil, eleito pelo PHS e hoje no PSD, com chances consideráveis de chegar a um eventual segundo turno...
A corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte tem o atual prefeito, Alexandre Kalil, eleito pelo PHS e hoje no PSD, com chances consideráveis de chegar a um eventual segundo turno.
Se for reeleito, ele vira candidato virtual ao governo local em 2022.
Kalil terá o apoio dos seus correligionários senadores Carlos Viana e Antonio Anastasia, ex-tucano. Também conseguiu alianças com o PP do deputado federal Marcelo Aro e do MDB, do deputado federal Newton Cardoso Júnior e do ex-presidente da Assembleia Legislativa Adalclever Lopes. O PV, do atual presidente da Assembleia, Agostinho Patrus, também deve pular nesse barco.
A chapa de Kalil, porém, será pura, tendo como vice o economista Fuad Noman Filho (PSD), que foi secretário nas gestões de Aécio Neves (PSDB) e Anastasia.
O PDT também vai apoiar Kalil, em razão da força que o mineiro deu a Ciro Gomes na campanha presidencial de 2018 — em Belo Horizonte, Ciro ficou em segundo lugar.
O deputado estadual Bruno Engler, de 23 anos, que trocou o PSL pelo PRTB, de Hamilton Mourão, também está no páreo e tentará os votos bolsonaristas na capital mineira.
O PSL, do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ainda não decidiu o que vai fazer.
O Avante — dos deputados federais Luis Tibé, presidente nacional do partido, e André Janones, o terceiro mais bem votado em 2018 — também não bateu o martelo, mas tem na manga a candidatura do vereador Fernando Borja, que transita bem entre os evangélicos.
O PSB pode lançar o deputado federal Júlio Delgado, cuja base eleitoral é Juiz de Fora.
O Cidadania confirmou o nome do deputado estadual em terceiro mandato João Vítor Xavier, ex-PSDB. Ele é jornalista da tradicional Rádio Itatiaia e, provavelmente, terá o apoio do grupo político do senador Rodrigo Pacheco, do DEM.
O PT do ex-governador Fernando Pimentel vai apostar na candidatura de Nilmário Miranda, ex-deputado federal e titular da Secretaria Especial de Direitos Humanos no governo Lula. A esquerda ainda terá como representantes a deputada federal Áurea Carolina (PSOL) e o ex-líder estudantil Wadson Ribeiro (PC do B).
O Novo, do governador Romeu Zema, estará na disputa com Rodrigo Paiva, que ficou em quinto lugar na eleição ao Senado em 2018, com 1,3 milhão de votos. Ele é ex-presidente da Companhia de Tecnologia da Informação de Minas Gerais.
O Republicanos brigará pela Prefeitura com o deputado federal Lafayette Andrada, que também quer uma piscadela de Zema. O partido tem como fenômeno político recente Mauro Tramonte, o deputado estadual mais bem votado da história em Minas.
A família Andrada está rachada: Doorgal Andrada, neto de Bonifácio, vai apoiar o candidato do Patriota, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Minas, Marcelo Souza e Silva.
O PSDB, de Aécio Neves e hoje comandado pelo deputado federal Paulo Abi-Ackel, apostará em Luísa Barreto, uma técnica do estado que trabalhou no governo de Anastasia e, mais recentemente, no de Zema.
O Solidariedade, do deputado federal Zé Silva, também tem um nome: o deputado estadual e ex-vereador Professor Wendel Mesquita.
Ainda poderão fazer voo solo o empresário do setor de consórcios de veículos e patrocinador do Cruzeiro Fabiano Cazeca, do Pros do deputado federal Eros Biondini; e o deputado federal Igor Timo (Podemos).
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