Réu na Zelotes, ex-Carf agora é acusado de intermediar propina a auditor do TCU
Segundo a denúncia da operação E$quema S, o advogado e ex-conselheiro do Carf Leonardo Henrique Oliveira usou seu escritório para intermediar a propina destinada ao auditor do TCU Cristiano Rondon Albuquerque...
Segundo a denúncia da operação E$quema S, o advogado e ex-conselheiro do Carf Leonardo Henrique Oliveira usou seu escritório para intermediar a propina destinada ao auditor do TCU Cristiano Rondon Albuquerque.
Albuquerque foi assessor da Presidência do TCU e é acusado de receber R$ 827 mil para agir em favor dos interesses de Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ, no tribunal. Segundo o MPF, ele “trabalhou” para Diniz pelo menos entre fevereiro de 2014 e junho de 2015.
A participação de Leonardo Oliveira no esquema, de acordo com os procuradores, era servir de intermediário para o repasse da propina Cristiano Albuquerque. Segundo a denúncia, o advogado fez diversos saques de “centenas de milhares de reais” para depois repassar o dinheiro ao auditor. Depois, contratou Albuquerque como sócio e passou a repassar a propina como distribuição de lucros, contam os procuradores.
Mas Leonardo Henrique Oliveira já é conhecido do MPF. Em 2018, foi denunciado por corrupção, acusado de receber propina da RBS, afiliada da Globo no Rio Grande do Sul, para decidir a favor da empresa no Carf.
Os comprovantes de saques e transferências de dinheiro entre o advogado e Cristiano Albuquerque, apresentados na denúncia recebida hoje, aliás, foram emprestados da Operação Zelotes, que investiga corrupção no Carf.
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