Funcionários investigados de Carlos receberam R$ 7 milhões
O Ministério Público do Rio de Janeiro constatou que 11 assessores de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores, suspeitos de serem funcionários-fantasmas, receberam, desde 2001, R$ 7 milhões, informa a GloboNews...
O Ministério Público do Rio de Janeiro constatou que 11 assessores de Carlos Bolsonaro na Câmara dos Vereadores, suspeitos de serem funcionários-fantasmas, receberam, desde 2001, R$ 7 milhões, informa a GloboNews.
Quem recebeu mais foi Guilherme Hudson: R$ 1,4 milhão entre abril de 2008 e janeiro de 2018. Ele levava a mulher para estudar, de carro, todos os dias, até Resende, a 171 quilômetros do Rio.
Como as viagens de ida e volta de carro duravam mais de cinco horas, os investigadores perguntaram a ele o que fazia e em que horário. Em depoimento, Guilherme disse que fazia assessoria jurídica, na análise da constitucionalidade de projetos de lei, mas que não tinha registro dos trabalhos.
Guilherme Hudson era chefe de gabinete, cargo anteriormente ocupado por sua prima Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e que, entre 2001 e 2008, recebeu um total de R$ 669,9 mil de salário — foi a quinta funcionária que mais recebeu como auxiliar de Carlos.
A mulher de Guilherme, Ananda Hudson, que ele levava para a faculdade em Resende, teve salários que somaram mais de R$ 117,5 mil entre março de 2009 e agosto de 2010.
Outro funcionário de Carlos é Edir Barbosa Góes, que ainda trabalha para o gabinete. Em depoimento, disse que entregava informativos sobre o mandato do vereador em portarias de condomínios e vilas militares e filas de bancos. Mas não tinha exemplar dos panfletos.
Os salários, desde junho de 2008, somam R$ 1,4 milhão. Em maio deste ano, o salário mensal foi de R$ 17 mil.
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