Paraná: imunização com vacina russa pode começar no início de 2021
O diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Jorge Callado, disse hoje que a publicação na revista Lancet de estudo sobre a vacina russa é "muito importante"...
O diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Jorge Callado, disse hoje que a publicação na revista Lancet de estudo sobre a vacina russa é “muito importante”. Ele cogitou que a vacinação em massa pode começar no Paraná no início de 2021.
“A publicação estava muito aguardada”, disse Callado, e se deu “numa revista de ampla categoria internacional”.
Callado afirmou que o Tecpar pretende realizar o ensaio clínico em fase III da Sputnik V em cerca de 10 000 pessoas, “podendo ser menos” ou mais. A programação é que neste momento os testes serão realizados apenas no Paraná, mas trata-se de um projeto “para o Brasil”.
No ensaio, os voluntários receberão duas doses da vacina, sendo a segunda 21 dias depois da primeira.
Os resultados sobre a eficácia estarão disponíveis de 45 a 60 dias depois do começo dos ensaios em fase III. Se forem positivos, começa o esforço de registro da vacina na Anvisa.
Inicialmente, as doses da vacina russa serão importadas. O número para vacinação em massa no Paraná ainda está em aberto.
Sobre custos, Callado afirmou que “até o momento, não estamos tendo custo”, mas destacou que “sempre é importante” apoio do governo federal para pesquisas e ampliação da produção.
A Tecpar vai enviar à Anvisa “até o fim de setembro” os documentos para o desenvolvimento da vacina no Brasil. Callado também disse que doses da vacina ainda não chegaram ao Paraná, por ainda não terem sido autorizadas pela agência.
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