“A cédula de R$ 200 veio para ficar”, diz diretora do BC
Apesar de a cédula de R$ 200 ter sido criada para atender uma demanda pontual, a nota permanecerá em circulação após a pandemia, afirmou Carolina de Assis Barros, diretora de Administração do Banco Central...
Apesar de a cédula de R$ 200 ter sido criada para atender uma demanda pontual, a nota permanecerá em circulação após a pandemia, afirmou Carolina de Assis Barros, diretora de Administração do Banco Central.
“Está não é uma solução temporária. A cédula de R$ 200 veio para ficar. Nós temos uma circunstância neste momento, que é a população demandando mais papel-moeda, e é papel do Banco Central atender a população. Quando a demanda não se fizer mais presente, o BC vai gradativamente ajustando essa demanda”, disse, em coletiva.
O BC produzirá 450 milhões de unidades até o fim do ano, o equivalente a R$ 90 bilhões.
Trata-se de uma estratégia do Banco Central para colocar mais dinheiro em circulação, após constatar-se um entesouramento — o acúmulo de dinheiro em espécie, comum em períodos de instabilidade.
O BC também afirmou que a nova cédula é importante para fazer frente ao pagamento do coronavoucher, que deve custar mais de R$ 200 bilhões com a prorrogação até dezembro.
Segundo Barros, a nota de R$ 200 foi uma alternativa à inviabilidade de se produzir mais notas de R$ 100.
“A fim de gerar maior volume financeiro em menor espaço de tempo, imprimir cédulas de R$ 100 não seria alternativa factível, porque a capacidade de produção em 2020 já estava totalmente adquirida. Nesse contexto, a decisão técnica capaz de fazer o melhor uso de recursos escassos para produzir o máximo de resultado foi incluir a nota de R$ 200.”
Como mostramos, a cédula de R$ 200 é estampada por um lobo-guará. As cores predominantes são cinza e sépia, e há três formas de se atestar a autenticidade da nota.
A diretora do BC explicou que a nova cédula tem o mesmo tamanho da nota de R$ 20 porque não havia espaço para a produção da cédula no tamanho da nota de R$ 100.
“A Casa da Moeda tem duas linhas de produção. É organizado dessa forma porque as cédulas têm as dimensões diferentes. Não poderíamos interromper a produção de R$ 100. Por ser uma alta denominação, escolhemos um conjunto de elementos robustos típico da máquina de R$ 20 reais.”
Barros ainda disse que o tamanho da cédula “facilita a compreensão” por parte do grande pública e tem “fácil adaptação” aos equipamentos da rede bancária.
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