Operação contra PCC busca ‘quebrar a parte financeira’
A megaoperação de hoje da Polícia Federal contra o PCC "visa acima de tudo, a desarticular, desestabilizar, quebrar a parte financeira da organização criminosa", disse hoje, em entrevista coletiva, o delegado Elvis Secco, coordenador-geral de repressão a drogas e facções...
A megaoperação de hoje da Polícia Federal contra o PCC “visa acima de tudo, a desarticular, desestabilizar, quebrar a parte financeira da organização criminosa”, disse hoje, em entrevista coletiva, o delegado Elvis Secco, coordenador-geral de repressão a drogas e facções.
A Caixa Forte 2 cumpre 422 ordens de prisão e 201 mandados de busca e apreensão em 19 estados e Distrito Federal. Na casa de um dos alvos, em Santos, a PF apreendeu 2 milhões de reais e mais 730 mil dólares.
O objetivo é desarticular o “Setor da Ajuda”, rede formada por pessoas que não pertenciam à facção cujas contas bancárias eram usadas para repassar um auxílio mensal a 220 integrantes do PCC presos em presídios federais.
“É um operação histórica porque não veicula as prisões de baixo escalão. Ela veicula a localização de esquemas de lavagem de dinheiro, de como esses valores são movimentados. Não estamos mais no viés de realizar operações prendendo membro de baixo escalão ou simplesmente apreendendo drogas”, disse Elvis Secco.
A pedido da PF, a Justiça determinou o bloqueio de até R$ 252 milhões de 252 contas que intermediavam os pagamentos.
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