Mário Peixoto e Pastor Everaldo ‘viviam em constante tensão’, diz delator
Em sua delação premiada, o ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos afirmou que o empresário Mário Peixoto e o Pastor Everaldo "viviam em constante tensão". Segundo Santos, eles integravam grupos distintos em esquemas de corrupção no governo de Wilson Witzel...
Em sua delação premiada, o ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos afirmou que o empresário Mário Peixoto e o Pastor Everaldo “viviam em constante tensão”. Segundo Santos, eles integravam grupos distintos em esquemas de corrupção no governo de Wilson Witzel.
Enquanto Peixoto tinha influência sobre as Secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia, Everaldo tinha influência sobre a Cedae, o Detran e sobre a pasta da Saúde.
“O grupo de PASTOR EVERALDO tem equivalente importância ao grupo de MARIO PEIXOTO; Que ambos tem acesso direto ao governador; Que quanto às vantagens ilícitas, o grupo de MARIO PEIXOTO é maior que o do PASTOR”, disse.
Um terceiro grupo, disse Santos, é de José Carlos de Melo, ex-pró-reitor da Universidade de Iguaçu (Unig), mas que, segundo o delator, “se apresenta como proprietário” da universidade.
“JOSE CARLOS conseguia transitar tanto com o grupo de MARIO PEIXOTO quanto com o grupo do PASTOR EVERALDO”, narrou Edmar Santos.
Na delação, ele contou ainda que José Carlos não tinha empresas que prestavam serviços para o governo, mas que fazia um “agenciamento” em favor delas e recebia propina para isso.
Uma delas foi contratada para retirar as algas que contaminaram o sistema de abastecimento de água do Rio, administrado pela Cedae, neste ano.
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