Os emails Sondas da Odebrecht
Uma reportagem de Alexa Salomão, do Estadão, mostra que a Odebrecht tinha acesso livre a informações estratégicas da Petrobras e também das suas concorrentes...
Uma reportagem de Alexa Salomão, do Estadão, mostra que a Odebrecht tinha acesso livre a informações estratégicas da Petrobras e também das suas concorrentes.
Isso fica claro pelo conteúdo de emails datados de março de 2011, com o título “Sondas”. Neles, Marcelo Odebrecht conversa com executivos da empreiteira como influenciar, digamos assim, diretorias da Petrobras a aceitar os termos da Odebrecht e a conceder novos contratos para a empreiteira nessa área.
Nas conversas, além dos então diretores Guilherme Estrella e Renato Duque, são citados José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, e Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil. Além do tal “italiano”, que aponta na direção de Guido Mantega.
José Sérgio Gabrielli disse ao Estadão que não tem medo de que quebrem os seus sigilos fiscal e bancário. É um destemido.
Aloizio Mercandante afirmou que “ao longo dos anos da minha atividade pública, mantive relação institucional com o presidente da maior empresa de construção civil do país, a Odebrecht. No entanto, jamais tratei de qualquer assunto de interesse particular da empresa junto à Petrobras”. É um homem reto e vertical.
O Antangonista acha que:
a) Os emails “Sondas” que Marcelo Odebrecht mandou destruir devem ser esses da reportagem do Estadão;
b) Que a Lava Jato deve considerar suspeito qualquer político que diga que manteve relações institucionais com a Odebrecht
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