Serviço de investigação dos Correios ajudou na prisão de Steve Bannon
O serviço de inspeção dos Correios americanos [USPIS] participou da investigação que resultou hoje na prisão de Steve Bannon. A informação é do Departamento de Justiça dos EUA...
O serviço de inspeção dos Correios americanos [USPIS] participou da investigação que resultou hoje na prisão de Steve Bannon. A informação é do Departamento de Justiça dos EUA.
Bannon e outras três pessoas são acusadas de participar de um esquema de fraude contra centenas de milhares de doadores da campanha de crowdfunding “We Build the Wall”, que levantou mais de US$ 25 milhões. Os quatro foram presos hoje.
A procuradora Audrey Strauss disse: “De acordo com a investigação, os réus cometeram fraude contra centenas de milhares de doadores, para arrecadar milhões de dólares para financiar um muro de fronteira, sob o falso pretexto de que todo esse dinheiro seria gasto na construção. Enquanto assegurava repetidamente aos doadores que Brian Kolfage, o fundador e rosto público da ‘We Build the Wall’, não receberia um centavo, os réus montaram secretamente um esquema para repassar centenas de milhares de dólares para Kolfage, que ele usou para patrocinar seu estilo de vida luxuoso”.
E acrescentou: “Agradecemos ao USPIS pela parceria na investigação deste caso, e permanecemos dedicados a erradicar e processar a fraude onde quer que a encontremos”.
Philip R. Bartlett, chefe da inspeção dos Correios em Nova York, declarou: “Os réus supostamente cometeram fraude ao representar falsamente o verdadeiro uso dos fundos doados. De acordo com a investigação, não apenas mentiram aos doadores; fizeram um esquema para esconder o desvio de fundos criando recibos e contas falsas para lavar as doações e encobrir os crimes, não mostrando respeito pela lei ou pela verdade. Este caso deve servir como alerta a outros fraudadores que ninguém está acima da lei, nem mesmo um veterano de guerra portador de deficiência ou um estrategista político milionário”.
Em maio, o governo Trump indicou o megadoador Louis DeJoy para chefiar os Correios, a primeira vez em mais de 20 anos que o cargo não vai para alguém de dentro dos quadros da própria agência.
De acordo com relatos da imprensa americana, mais de 600 máquinas de processamento de cartas estão sendo desativadas, às vésperas da eleição presidencial em novembro. Nos EUA, milhões de pessoas votam pelos Correios.
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