A foto fake para o suposto disparo de mensagens do senador Fávaro
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) deu 72 horas para que Carlos Fávaro (PSD) informe se contratou serviço de disparo de mensagens em massa via WhatsApp, o que fere a atual legislação eleitoral. O juiz Jackson Coutinho acolheu ontem um pedido de liminar feito pelo PSL...
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) deu 72 horas para que Carlos Fávaro (PSD) informe se contratou serviço de disparo de mensagens em massa via WhatsApp, o que fere a atual legislação eleitoral.
O juiz Jackson Coutinho acolheu ontem um pedido de liminar feito pelo PSL.
Fávaro, que ocupa temporariamente a vaga da senadora Juíza Selma (Podemos), cassada por abuso de poder econômico, é pré-candidato ao Senado na eleição suplementar que será realizada no estado junto com as eleições municipais deste ano, em novembro.
Nos últimos dias, eleitores do Mato Grosso receberam mensagens com propagandas do pré-candidato enviadas por um celular do Rio Grande do Sul e cuja foto associada ao número é fake: trata-se da imagem de uma mulher que aparece entre as “fotos falsas” mais usadas na internet (veja abaixo).
“Em que pese ser possível ao detentor de mandato eletivo a divulgação dos atos parlamentares, no presente caso, por tratar-se de pré-candidato ao Senado, cujo processo eleitoral está batendo à porta, tendo as postagens potencial de massificar o nome e angariar a simpatia e apoio do eleitorado, está sujeito às restrições estabelecidas para todos os demais pré-candidatos”, argumentou o PSL em trecho da ação acolhida liminarmente pelo TRE.
O juiz eleitoral determinou também que as operadoras informem os dados dos titulares das linhas telefônicas que estariam sendo usadas para os supostos disparos de mensagens.
O Antagonista entrou em contato com a assessoria do senador e pré-candidato, mas ainda não obteve retorno.
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