Samuel Pessôa: Elio Gaspari erra ao condenar ajuste fiscal do ES
Em artigo à Folha, o economista Samuel Pessôa rebate Elio Gaspari, a pena amiga da esquerda, e diz que, apesar da greve da PM, o Espírito Santo é um bom exemplo.Leia...
Em artigo à Folha, o economista Samuel Pessôa rebate Elio Gaspari, a pena amiga da esquerda, e diz que, apesar da greve da PM, o Espírito Santo é um bom exemplo.
Leia:
“Penso que Elio Gaspari erra. Não há conflito entre responsabilidade social e fiscal. Muito pelo contrário. Esta é um pré-requisito para aquela.
É a responsabilidade fiscal que permitiu que o Espírito Santo não atrasasse salários dos servidores e, portanto, conseguisse manter os serviços públicos funcionando normalmente. Foi a responsabilidade fiscal que criou espaço orçamentário para que a participação do gasto com segurança na despesa total —entre 2010 e 2016— subisse de 9% do Orçamento para 14%.
Evidentemente, numa situação em que a receita do Estado despencou —fruto da crise econômica, da queda do preço do petróleo, de uma seca que atingiu pesadamente a cultura do café robusta, uma das bases da economia capixaba, e, finalmente, do desastre da Samarco, os salários de todos os servidores não se elevaram nos últimos dois anos.
Como a experiência do Rio de Janeiro demonstra, é muito pior conceder aumentos de salários e não ter dinheiro no caixa para honrá-los do que conter a subida dos salários, mas manter os pagamentos em dia.”
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