MP pede destituição de direção da FGV-RJ por suposta fraude na gestão Cabral
O Ministério Público do Rio pediu nesta segunda (10) na Justiça a destituição da diretoria da FGV (Fundação Getúlio Vargas) por suposta fraude cometida em contrato com o governo fluminense na gestão de Sérgio Cabral...
O Ministério Público do Rio pediu nesta segunda (10) na Justiça a destituição da diretoria da FGV (Fundação Getúlio Vargas) por suposta fraude cometida em contrato com o governo fluminense na gestão de Sérgio Cabral, relata a Folha.
O pedido visa a retirada do presidente da instituição, Carlos Ivan Simonsen Leal, do vice, Sérgio Franklin Quintella, e de quatro diretores da FGV Projetos (Sidnei Gonzalez dos Santos, César Cunha Campos, Ricardo Pereira Simonsen e Ocário Silva Defaveri).
A investigação trata da atuação da FGV na preparação do edital de leilão da folha de pagamento dos servidores estaduais, iniciado em 2006, para o qual a fundação recebeu R$ 28,6 milhões do estado do Rio.
Segundo o MP-RJ, as investigações apontaram que os diretores da FGV Projetos receberam recursos do contrato diretamente ou por meio de empresas, prática que vai contra a “natureza filantrópica da entidade e as vedações legal e estatutária de distribuição de lucros a que se submete a instituição”.
Outra parte do dinheiro teria sido direcionada, sempre segundo a Promotoria, “a agentes públicos, que utilizaram empresas para justificar o desvio dos recursos”.
Em nota, a FGV afirmou que o pedido de destituição é uma medida “por demais arbitrária, que causará danos irreparáveis e consequências gravíssimas a uma instituição reconhecida mundialmente pela sua competência”.
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