Os caciques do PMDB citados na Lava Jato
Nesta semana, Edson Fachin autorizou a investigação para apurar se Renan, Jucá e Sarney agiram para obstruir a Lava Jato.Veja os caciques do PMDB que já foram citados na operação...
Nesta semana, Edson Fachin autorizou a investigação para apurar se Renan, Jucá e Sarney agiram para obstruir a Lava Jato.
Veja os caciques do PMDB que já foram citados na operação:
Edison Lobão
Citado em delações premiadas como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras. Também é investigado por desvios de dinheiro das obras de Angra 3 e Belo Monte.
Eduardo Cunha
Acusado de receber, pelo menos, US$ 5 milhões em propinas por intermediar a compra de um bloco de exploração de petróleo, pela Petrobras, em Benin.
Eliseu Padilha
É citado por Cláudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht, como o principal “arrecadador” do PMDB, em troca de apoio do partido na Câmara a projetos de interesse da empresa. Padilha também é apontado como preposto de Temer na receptação de R$ 10 milhões.
Eunício Oliveira
Aparece em delações premiadas da Odebrecht como beneficiário de uma propina de R$ 2,1 milhões da Odebrecht, em troca da aprovação de uma medida provisória de interesse da empreiteira. Também é citado na Operação Sépsis, desdobramento da Lava Jato, como receptor de R$ 5 milhões, por meio de contratos fictícios, para sua campanha ao governo do Ceará em 2014.
Geddel Vieira Lima
A Operação Cui Bono?, desdobramento da Lava Jato, encontrou indícios de corrupção passiva, na época em que Geddel foi vice-presidente da Caixa. Ele é suspeito de receber propina para liberar financiamento a grandes empresas.
José Sarney
É acusado por Sérgio Machado de receber R$ 16,5 milhões em dinheiro vivo desviados de contratos de subsidiárias da Petrobras. Nesta semana, Edson Fachin autorizou nova investigação contra Sarney por tentativa de atrapalhar o andamento da Lava Jato.
Luiz Fernando Pezão
Na planilha da Odebrecht, Pezão é Sasquat. O governador do Rio é investigado por recebimento de propina de um projeto social no Rio. Também há indícios de que participou do esquema de corrupção de Sérgio Cabral.
Michel Temer
É citado 43 vezes na delação de Cláudio Melo Filho, ex-Odebrecht. Segundo o delator, Temer costumava atuar por meio de intermediários. Em 2014, porém, teria deixado a discrição de lado e pedido R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht, em jantar no Palácio do Jaburu, para a campanha da reeleição.
Moreira Franco
Aparece dezenas de vezes na delação premiada de Cláudio Melo Filho, ex-executivo da Odebrecht, como negociador de propinas na área de aeroportos, quando foi secretário da aviação civil de Janete.
Renan Calheiros
É acusado por Janot de lavagem de dinheiro e corrupção. Renan teria usado intermediários para exigir propina da construtora Serveng em contratos com a Petrobras.
Romero Jucá
Além de ser pego maquinando como abafar a Lava Jato em conversa com Sérgio Machado, Jucá é acusado por Ricardo Pessoa, da UTC, de receber R$ 1,5 milhão para a campanha de seu filho a vice-governador de Roraima. O dinheiro foi desviado de Angra 3.
Sérgio Cabral
Virou réu na Lava Jato em dezembro. É acusado, entre outras coisas, de receber R$ 2,7 milhões em propinas pelas obras de terraplanagem da Comperj. Segundo o Ministério Público, o pixuleco foi pedido pelo próprio ex-governador, em reunião no Palácio da Guanabara.
Valdir Raupp
Entre as acusações, estão corrupção passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência na Petrobras. Quatro inquéritos foram abertos pelo STF para investigar o senador, no âmbito da Lava Jato.
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