O verdadeiro critério de escolha na CCJ
Em editorial, o Estadão definiu com precisão o pré-requisito para integrar a CCJ:“O pouco apreço pela moralidade pública não ficou restrito, no entanto, à presidência da CCJ..."
Em editorial, o Estadão definiu com precisão o pré-requisito para integrar a CCJ:
“O pouco apreço pela moralidade pública não ficou restrito, no entanto, à presidência da CCJ. Entre os senadores que compõem a mais importante comissão do Senado – são 27 membros titulares e 27 suplentes –, 10 são investigados pela Lava Jato. Pelo visto, a existência de alguma pendência com a operação representou uma vantagem para a obtenção de um assento na comissão. Apenas três senadores investigados pela Lava Jato não conseguiram um lugar na CCJ.
Entre os membros titulares, que provavelmente terão participação ativa na sabatina do indicado pelo presidente da República para ministro do STF, estão Jader Barbalho (PMDB-PA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Benedito de Lira (PP-AL) e Lindbergh Farias (PT-RJ). A lista dos suplentes envolvidos na Lava Jato não fica muito atrás, com Fernando Collor (PTC-AL), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Humberto Costa (PT-PE).
São tempos esquisitos.”
Discordamos. São tempos de escárnio.
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